Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) revela que a presença do crack e outras drogas deixou de ser um problema relacionado aos grandes centros urbanos e se alastrou para quase a totalidade dos municípios do país. Na Paraíba, por exemplo, 139 cidades já identificaram o aparecimento da problemática que se agrava ainda mais pela falta de combate. Os municípios de Solânea e Casserengue aparecem no estudo.
Conforme o estudo da CNM, apenas quatro cidades paraibanas possuem um programa municipal de combate ao crack, o que representa apenas 2,88% dos 139 pesquisados. Desses quatro, apenas um, conta com ações para o tratamento efetivo aos dependentes e recebe apoio financeiro, que vem do governo federal, para investir em trabalhos voltados para a cura dos usuários de drogas. Os outros três não têm apoio de nenhuma entidade, nem mesmo do governo do estado.
Outro dado preocupante é que em menos da metade desses municípios (42,45%) são realizadas campanhas de combate ao uso do crack. Significa que em apenas 59 das 139 cidades pesquisadas existe algum tipo de trabalho com o objetivo de lutar contra o uso do entorpecente. A CNM não divulgou os dados por município
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